O diamante Koh-i-Noor, de 105 quilates, é uma das joias mais valiosas do mundo, e atualmente pertence à coroa britânica
Redação Terra
A rainha consorte Camilla pode não usar o diamante Koh-i-Noor, considerado "amaldiçoado", durante a coroação do rei Charles III, como estava previsto. O motivo seria político, após a reivindicação da pedra pela Índia, ex-colônia da Inglaterra. A joia é uma das mais valiosas do mundo, e atualmente pertence à coroa britânica.
O diamante Koh-i-Noor – nome que significa "Luz da Montanha" em persa –, foi presente para a realeza britânico e repassado entre as gerações. Ele é considerado "amaldiçoado" quando usado por homens governantes, já que há registro de mortes dramáticas entre aqueles que o usaram.
Apesar de ter sido um presente, há um movimento na Índia para reivindicar o diamante, considerado uma peça histórica e propriedade cultural, que veio do garimpo no país. Autoridades do governo indiano, celebridades e empresários chegaram a assinar uma petição em 2015 para que o Koh-i-Noor fosse devolvido, mas sem sucesso. Em 2017, o Tribunal de Londres declarou que o diamante deveria ficar em posse da coroa, já que foi dado à rainha Vitória pelo império indiano.
Com base na polêmica de quem é o dono do diamante, a família real considera que Camilla não use a joia durante a coroação que acontecerá em maio de 2023, segundo o tabloide britânico Daily Mail. Após a morte de Elizabeth II, a questão foi retomada, e tem gerado discussão.
A coroa em que o Koh-i-Noor foi incluído possui 2,8 mil diamantes no total, e foi feita pela joalheria Garrard & Co. A coroa foi criada exclusivamente para a coroação de George VI, pai de Elizabeth, e é sempre usada em ocasiões especiais.