As Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) e Epidemiológia (VE), órgãos da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), participam da Semana de Mobilização para Vigilância da Febre Maculosa no Estado de São Paulo. As equipes promovem, até sexta-feira (22), atividades de reforço às orientações para a prevenção da doença.
“De maneira permanente, realizamos trabalho preventivo, visto que a bactéria causadora da doença pode circular em nossa região. Em Jundiaí, seguimos sem alteração do quadro epidemiológico, ou seja, sem aumento de notificações. Mas, aproveitando essa ação do Estado, ao longo da semana, estamos percorrendo espaços como os equipamentos da Atenção Básica e distribuindo material informativo, para reiterar as medidas para o enfrentamento da doença e a importância do atendimento médico oportuno”, explica o coordenador da VISAM, Luis Gustavo Grijota Nascimento.
A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato-estrela, vetor de transmissão da bactéria do gênero Rickettsia. Entre os sintomas da doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias.
Ao notar os sintomas, a orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente e informe ao médico que esteve em áreas verdes, independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo. Também é essencial considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos.
Cenário
O município contabiliza, neste ano, 40 notificações de caso suspeito de febre maculosa, sem internações. Até o momento, 28 casos foram descartados. Em junho, um óbito de residente na cidade foi registrado pela doença. O homem esteve em Campinas em local de infecção.