Com a publicação do edital de licitação para concessão do Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas (TIC – Eixo Norte), Jundiaí está mais próxima de se transformar em um hub ferroviário, sendo ponto de partida de serviço de trem metropolitano, que vai até Campinas, e com paradas nas cidades por onde passa o trajeto da ferrovia. Para isso, o projeto inclui intervenções viárias, adequações na estação, e também conexão com o terminal de ônibus Vila Arens.
“Com o parque diversificado, pujante, sendo a 5ª economia do estado, contar com o hub ferroviário estimulará ainda mais a vinda de empresas, consequentemente, a geração de empregos em Jundiaí. Com o Terminal Intermodal de Jundiaí, a cidade ganhará no transporte de cargas e de passageiros”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
A previsão é que o leilão ocorra no dia 28 de novembro, na Bolsa de Valores de São Paulo – B3, e o modelo proposto é de concessão patrocinada. O TIC Eixo Norte será um investimento importante para o desenvolvimento econômico regional, articulando a sub-região Noroeste da Região Metropolitana de São Paulo, a Região Metropolitana de Jundiaí e a Região Metropolitana de Campinas, consolidando a malha metroferroviária, uma vez que a Linha 7-Rubi ligará a Estação Barra Funda a Jundiaí, com 56,8 km de extensão, atendendo Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista.
Na imagem, há a estação ferroviária e o entorno na Vila Arens, com impressão geral, por meio de foto aérea. Estação de Jundiaí vai passar por remodelação, assim, como todo o entorno.
Estação ferroviária de Jundiaí será contemplada tanto pelo serviço parador quanto pelo expresso
O Trem Expresso, por sua vez, contará com 101 km de extensão, entre São Paulo, Jundiaí e Campinas. Já o serviço denominado de Trem Intermetropolitano (TIM), terá 44,4 km de extensão, e cinco estações: Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas.
“Jundiaí será contemplada com todos os serviços do TIC, um projeto inovador para a retomada do transporte de passageiros por trilhos, vindo também a contemplar as estratégias do Plano de Mobilidade Urbana de Jundiaí (PMUJ), elaborado e aprovado no Governo do prefeito Luiz Fernando Machado, permitindo desenvolvimento econômico e qualidade de vida”, afirma o gestor de Mobilidade e Transporte, Aloysio Queiroz.
Intervenções
O contrato de licitação contém diretrizes e indicativos para definição de cronograma de obras e adequações, o qual deverá ser apresentado pelo vencedor da licitação, após a celebração da assinatura. O prazo para o TIM é para 2029 e o Trem Expresso é para 2031.
Na imagem, o projeto do Governo do Estado mostra como deverá ficar a estação ferroviária de Jundiaí que terá conexão com o terminal de ônibus Vila Arens, além de adequações estruturais.
Projeto estadual inclui intervenções viárias, adequações na estação, e conexão com terminal de ônibus
Em Jundiaí, as intervenções viárias estarão concentradas no entorno da região da ferrovia, como, por exemplo a readequação da rotatória junto à rua Aristeu Dagnoni, e ampliação das passagens inferiores existentes: a que interliga a Avenida Navarro de Andrade com a Avenida Carlos Martins, e a que interliga a Rodovia Geraldo Dias à Avenida Nicola Accieri.
De acordo com a proposta enviada ao Governo do Estado pela Prefeitura, por meio das Unidades de Mobilidade e Transporte, Planejamento Urbano e Meio Ambiente, e de Infraestrutura e Serviços Públicos, serão 17 intervenções iniciais, com transposições que compreendem um traçado que vai do limite do município de Várzea Paulista a Louveira, passando pela Vila Arens, onde está a estação de trem, que passará por obras estruturais para a área de embarque do TIC. Essas obras deverão ser executadas pela vencedora da licitação.
Também existe a previsão dentro do PMUJ de ser criado mais um ponto de parada de trens no município, na região Norte.
“Será um importante avanço nas propostas do Plano de Mobilidade Urbana de Jundiaí, instituído pela Lei n° 9.752, de 2022, visando a distribuição do trânsito dos diversos modais e, nesse caso, incentivando o uso do transporte coletivo, e ampliando a infraestrutura viária”, explica o diretor de Engenharia de Mobilidade, Leandro José Santos Pinheiro.
Assessoria de Imprensa