Segundo levantamento, em 2015 o índice de empresas brasileiras com mulheres em cargos superiores era de 57% e hoje a taxa caiu para 6%
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Visto como cargos predominantemente ocupados por homens, a presença das mulheres em cargos de liderança segue em ritmo lento. Segundo o levantamento da Grant Thornton, em 2015 o índice de empresas brasileiras com liderança feminina era de 57% e hoje a taxa está em 6%.
“A luta para conseguir representatividade em cargos majoritariamente masculino não é fácil. Os resultados recentes do setor não são suficientes, mas seguimos em busca de mais inclusão”, avalia a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa especializada em overlays da América Latina.
De acordo com o estudo “Women in the Workplace”, da McKinsey, a cada mulher promovida, duas diretoras decidem sair da mesma empresa. Mudanças no mercado de trabalho e consequências da pandemia são as principais causas para a rotatividade.
Em pesquisa realizada pela Catho em 2021, as mulheres ainda recebem menos que os homens em cargos de liderança, diferença média de 34%. Em algumas áreas a presença feminina ainda é baixa, como na tecnologia que apenas 19% dos cargos são ocupados por mulheres.
Para Tatiana, a luta pela igualdade de gênero dentro de empresas não é apenas sobre contratação, mas sim oportunidade igualitária de crescimento dentro de cada área. “Apesar desse avanço nós não podemos nos contentar apenas com cargos simples, as mulheres têm capacidade de fazer com que uma empresa cresça seja como CEO ou como qualquer outra delegação. A luta é sobre igualdade, sobre podermos ter as mesmas oportunidades que qualquer homem no mercado de trabalho sempre teve e estamos no caminho para isso”.