Desde a sua reabertura no início do mês, o Museu Ferroviário, no Espaço Expressa, tem sido o destino de diversos visitantes, interessados em conferir sua nova exposição “Ferrovias… muito além dos trilhos” e como ficaram as suas instalações após a sua revitalização completa. Entre esses interessados estão a população em geral, ex-ferroviários e seus familiares, além de entusiastas do assunto.

Segundo o gestor de Cultura, Marcelo Peroni, esse interesse valida a nova vocação do espaço. “Reaberto no dia em que o prefeito Luiz Fernando Machado anunciou um pacote de R$ 6,5 milhões em investimentos e este novo nome, Espaço Expressa, para o antigo Complexo Fepasa, o Museu Ferroviário tem recebido uma visitação surpreendente nesta semana. Isso confirma como acertada a decisão da Prefeitura em dar a vocação cultural para este importante equipamento cultural, que faz parte da Rota do Centro Histórico e pode ser facilmente acessado a pé, ou até mesmo de carro, uma vez que conta com estacionamento gratuito”.

SAIBA MAIS SOBRE O ESPAÇO EXPRESSA

Entre os seus visitantes está Gleizer Oliveira, de Araraquara (São Paulo), que conferiu o museu na semana passada, acompanhado da namorada Carina Cruz. Vestido com uma camiseta estampada da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o músico e também ferromodelista aproveitou para produzir conteúdo para seu canal no YouTube.

Segundo Gleizer, camiseta utilizada para a visita é proposital, para ser reconhecido por demais interessados do tema

“Comecei a pesquisar sobre a ferrovia pela Estrada de Ferro de Araraquara (EFA) – que passava pela minha cidade e onde meu pai trabalhou – e também sobre a Fepasa. Eu sabia da existência deste museu, mas vim hoje por acaso, sem saber que tinha sido reaberto. Seu acervo é bem maior e mais bem preservado que o de Araraquara, o que demonstra uma visão e uma preocupação maior da Prefeitura de Jundiaí”, comentou o turista, que se hospedou na vila Arens e veio a pé até museu.

Quem também fez o percurso a pé até o museu foram os namorados Allef Alves e Edilaine Fiuza, que vieram de trem de Franco da Rocha e desembarcaram na estação ferroviária. O motivo da visita foi o interesse de Allef pelo tema, já que é estudante de transporte terrestre. “Trabalhei por seis anos na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e já tinha ouvido falar do museu, mas não tinha conseguido vir. Quando vi a notícia da reabertura do museu, numa publicação da CPTM numa rede social, decidi vir visitar. Já conheci outros museus ferroviários, até em outros Estados, mas este aqui achei que permite mais contato e liberdade com os detalhes”, comentou Allef, que também possui canais em redes sociais sobre as linhas metropolitanas existentes entre São Paulo e Campinas.

Após chegada de trem a Jundiaí, Allef e Edilaine foram a pé até o museu

Apesar de muitas pessoas acessarem o Museu e o Espaço Expressa a pé, de ônibus ou de carro, a integração com a Rota Turística do Centro Histórico será reforçada com a chegada, no futuro, do “Expresso Turístico”, que vem da capital duas vezes por mês.

“Atualmente, a chegada e receptivo dos passageiros são feitos na Estação Ferroviária, recentemente revitalizada pelo governo estadual. Lá eles são aguardados sempre por uma atração cultural, pelo nosso Centro de Informações Turísticas e pelas agências. Já existe essa integração dos visitantes com as Rotas Turísticas municipais, num passeio que agrega cultura, gastronomia e lazer. Mas a transferência futura do ponto de desembarque para o Espaço Expressa irá potencializar ainda mais essa integração”, comentou o gestor da Unidade de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), Eduardo Alvarez.

Famílias de ex-ferroviários

Outra visitante do Museu foi a biomédica Albertina Souza, acompanhada do marido Ademir Silva e dos filhos Ademir Miguel (quatro anos) e Anthony (dois). “Viemos conferir o museu por indicação da minha irmã. Meu pai, Domingo Galdino, foi ferroviário, mas infelizmente faleceu este ano. Então quisemos vir para homenageá-lo e rever as minhas felizes memórias da infância, que em tudo tem a ver com este espaço e com a ferrovia”.

O Museu Ferroviário fica na avenida União dos Ferroviários, 1760 – Espaço Expressa, e fica aberto ao público de terça adomingo – e feriados -, das 10h às 17h. Além da entrada, também o estacionamento no local é gratuito.

Para Albertina, o tema proposto pelo museu é um retorno às felizes memórias de sua infância

Assessoria de Imprensa

Fotos: Fotógrafos PMJ