Um grande para o transporte de cargas e passageiros em São Paulo está em curso no governo Rodrigo Garcia e foi discutido na manhã desta terça-feira (29) no Prefeitura de Jundiaí. Trata-se da retomada do Modal Ferroviário, que faz parte do Plano Estratégico Ferroviário do Estado de São Paulo (PEF-SP), em desenvolvimento na Secretaria de Logística e Transportes, e do projeto de lei (PL) 148/22, em trâmite na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Esta ação dupla tem como objetivo reativar os mais de 2.500 quilômetros de malha ferroviária inoperante ou subutilizada no Estado de São Paulo e acabar com cena triste que vemos ao viajar pelo Interior paulista: as ‘cicatrizes urbanas’ (trilhos abandonados) que cortam nossas cidades. Assim, por meio da SLT, o governo de São Paulo acaba de criar o GT (Grupo de Trabalho) Ferrovias de SP que, sob coordenação de Luiz Alberto Fioravante, está desenvolvendo o PEF-SP e tem apresentado nossos planos em reuniões públicas pelos municípios paulistas.
“O marco regulatório para o modal gera segurança jurídica para as ferrovias e é um passo importante para que o projeto saia do papel. O Brasil que dá certo é aquele em que há planejamento das ações. Mais ferrovias trarão desenvolvimento, renda e emprego para todo o país”, afirma o gestor José Antonio Parimoschi.
Gestor José Antonio Parimoschi fala em apresentação na sala de situação
Gestor José Antonio Parimoschi recebe o Grupo de Trabalho Ferrovias SP
Fioravante e demais membros do grupo foram recebidos pelo gestor da Unidade de Governo e Finanças de Jundiaí, José Antonio Parimoschi. Também estiveram presentes o gestor da Unidade de Gestão de Mobilidade e Transperte, Aloysio Queiroz, e o gestor da Unidade de Gestão de Cultura, Marcelo Peroni.
O levantamento do GT Ferrovias mostra a malha ativa de trilhos em São Paulo é menor (46%) do que aquela inoperante, com baixa capacidade ou ociosa. São 2.390 km de malha ativa (que correspondem a 46% de toda a malha), contra 2.530km de ferrovias ociosas (56%).
“Essa porcentagem de malha ferroviária ociosa é assustadora. No momento, as ferrovias não atendem aos interesses do estado de São Paulo e precisamos mudar isso”, aponta Fioravante. Segundo ele, o objetivo é que “a maior parcela dos produtos que cheguem em São Paulo seja transportados de trem”.
O setor ferroviário vive uma efervescência no Brasil após a aprovação da Lei Federal 14.273/2021, que permite o deslocamento pelas estradas de ferro através de shortlines (linhas de trajeto curto) a custos menores que os atuais e sob responsabilidade também de Estados e municípios (antes, o controle era só da União). Para se adequar a esta lei federal, através da Secretaria da Casa Civil, o Governo Paulista enviou à Alesp o PL 148/22.
Foto de um dos slides da apresentação que mostra o mapa das ferrovias de São Paulo
Apresentação mostrou os planos para as ferrovias do estado de São Paulo
Também estiveram presentes o prefeito de Louveira, Estanislau Steck, e o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis.
Assessoria de Imprensa