Cadáveres serão identificados por meio de DNA
A Rússia começou a entregar à Ucrânia os corpos de dezenas de soldados que morreram na defesa da siderúrgica Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, informou a imprensa internacional nesta segunda-feira (6).
De acordo com Maksym Zhorin, ex-líder do Batalhão Azov, milícia paramilitar de extrema direita que liderava a resistência ucraniana na siderúrgica, os corpos agora terão que ser identificados por meio de DNA.
Dezenas dos cadáveres recuperados dos escombros do complexo industrial já foram já transportados para a capital Kiev.
Recentemente, as autoridades de Moscou já haviam anunciado que iam entregar "em breve" à Ucrânia os corpos de 152 militares ucranianos encontrados em um "caminhão frigorífico" em Azovstal.
Na ocasião, os russos informaram que foram encontradas "quatro minas colocadas sob os corpos dos militares ucranianos mortos", o que seria "suficiente para destruir todos os restos dos corpos".
Azvostal era o último ponto de resistência ucraniana em Mariupol, cidade portuária no sul da Ucrânia. Em meados de maio, os últimos combatentes no complexo industrial renderam-se ao Exército de Moscou.