Lançado em 2017 pelo prefeito Luiz Fernando Machado como parte do programa Escola Inovadora, o programa de Enfrentamento à Obesidade Infantil teve definidos, em reunião com as equipes escolares participantes, os primeiros passos para o sucesso das ações a serem desenvolvidas em 2022.
O programa reúne profissionais especializados das Unidades de Gestão de Educação (UGE); de Esporte e Lazer (UGEL); de Promoção da Saúde (UGPS); da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e da Escola Superior de Educação Física (Esef).
Com o objetivo de alertar, enfatizar e promover os tão importantes hábitos saudáveis e uma vida mais ativa para as crianças, participam aproximadamente 700 estudantes das EMEBs Aparecido Garcia, Antônio Adelino Marques da Silva Brandão e Janet Ferreira Prado, dos quartos e quintos anos.
“A ação é essencial para as crianças, e o mais importante é continuar o trabalho. As escolas já proporcionam uma alimentação saudável, balanceada, e o programa tem como um dos objetivos alertar as famílias dos nossos estudantes sobre a relevância de hábitos mais saudáveis”, comenta a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.
Na imagem há quatro mulheres em pé, ao fundo muitas árvores e espaço verde.
Reunião com a EMEB Aparecido Garcia
Os alunos participantes realizaram mais um passo para o andamento das ações. “Iniciamos a fase da avaliação antropométrica, com o peso e altura dos estudantes. Após a análise dos dados, encaminharemos as crianças com sobrepeso para acompanhamento pediátrico, por meio da UGPS. Além disso, incentivamos que participassem do programa Voa Pé – Esporte Conecta com a Educação, que contempla, neste caso, diversas propostas de atividades físicas, nos complexos esportivos próximos às escolas”, explica Luciana Nagashima, coordenadora pedagógica da área de Educação Física da UGE.
Conforme as pesagens dos alunos, Maristella Gobbo contou que está preparada para desfrutar de hábitos mais saudáveis. “Quero garantir um futuro melhor para a minha família também”, disse a estudante do 5° ano B.
Na imagem há duas mulheres realizando a avaliação antropométrica com um aluno de uniforme da Prefeitura de Jundiaí. O estudante está subindo na balança para pesar. Em volta há uma parede branca, uma cortina e uma parede pintada com rio e natureza.
Avaliação antropométrica com os estudantes
Por meio de palestras e conversas, as escolas participantes e a FMJ trabalharão sobre vida saudável com as famílias e os estudantes, além da apresentação do programa de integração sobre a importância de bons hábitos para aplicação do mesmo na rotina dos pequenos.
“Iremos avaliar o teor de polifenóis nas refeições das escolas, por meio dos diários alimentares. Além disso, iremos realizar duas palestras educativas sobre alimentação saudável e esperamos por uma mudança de hábitos por parte dos alunos e familiares, pois sabemos que é uma ação em conjunto”, explica a estudante de medicina, Letícia Rigonato.
“Trabalhamos com as crianças diariamente e percebemos as consequências nos estudos de uma má alimentação. As refeições saudáveis oferecidas nas escolas correspondem apenas 30% no dia dos pequenos, logo, precisamos de mais ações”, ressalta Claudete Formis, diretora da EMEB Aparecido Garcia.
Anos anteriores
Em 2017, a preparação começou, a fim de, inicialmente, buscar dados das crianças. Em meio aos resultados, 55% dos alunos apresentaram sobrepeso ou obesidade. Desse modo, as reuniões para construir um programa eficiente definiram as ações que viriam a seguir. No ano de 2018, as atividades foram destinadas aos educadores da rede municipal de ensino. A FMJ proporcionou aulas importantes para entendimento sobre o tema com o Dr. Francisco Homero D’Abronzo, titular da disciplina de Endocrinologia na faculdade.
“Com os professores já preparados, em 2019 colocamos no cronograma de aula dos alunos do 4° ano de Medicina as atividades do programa. Dessa forma, foram proporcionadas para 27 escolas palestras de alimentação, nutrição e saúde”, enfatiza D’Abronzo. Em meio às atividades, os alunos preencheram um diário alimentar no início e no fim do ano. “Contudo, após a última palestra, a faculdade presenciou grandes diferenças nos hábitos alimentares dos pequenos participantes por meio do diário, como ótimos resultados que as ações proporcionaram. A experiência clínica mostra que o tratamento da obesidade é difícil e custoso. No entanto, na idade infantil, uma vez oferecidos conhecimentos alimentares às crianças, como nessa ação da Prefeitura, o objetivo é prevenir em larga escala a prevalência da obesidade e sua conservação em nossa sociedade”, finaliza.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ