O verão começou oficialmente nesta semana e com a estação a possibilidade de chuvas frequentes é ampliada. Aliada às altas temperaturas, a condição é propícia para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Para evitar as doenças, é essencial que a população cuide dos quintais e elimine qualquer objeto que possa acumular água e se transformar em criadouro do mosquito.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), até o dia 21 de dezembro, data da publicação do boletim semanal, Jundiaí registrava 395 casos confirmados de dengue, sendo 322 autóctones e 73 importados, além de quatro casos positivos de chikungunya, sendo 2 autóctones (Centro) e 2 importados (Amaraji – PE) – (Catende – PE). Não há notificações para zika ou febre amarela.
Eliminar qualquer objeto que possa acumular água do quintal é uma das medidas de combate à dengue
Cuidados
De acordo com a biomédica da VISAM, Ana Lúcia de Castro, a população precisa se atentar à residência para evitar problemas com os transmissores. “Os lugares que mais acumulam água são os pratinhos de plantas, latas e frascos não utilizáveis, lonas e plásticos; assim como baldes, bromélias e garrafas deixadas em local descoberto. Somente com o apoio de todos é que será possível enfrentar o mosquito e reduzir a possibilidade de transmissão das doenças com a chegada dos dias quentes, considerado o período de alta da arbovirose”, afirma a biomédica.
Além de eliminar os inservíveis do quintal que podem acumular água, a limpeza de calhas e a vedação de caixas fazem parte das ações de combate que devem ser observadas pela população. “Se as residências continuarem a oferecer criadouros, o mosquito vai se estabelecer e, em 2022, poderemos ter grande circulação do Aedes aegypti e aumento no número de casos”, salienta a biomédica.
Assessoria de Imprensa