Ação ocorreu poucas horas após reunião virtual entre Xi e Biden
A China realizou uma incursão no espaço aéreo de Taiwan com oito aviões militares nesta terça-feira (16), poucas horas depois de uma cúpula virtual entre o presidente Xi Jinping e seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden.
Segundo o Ministério da Defesa de Taipei, a ação foi realizada com dois caças J-16, dois aviões Y-9 EW, um Y-8 EW, um Y-8 ASW, um KJ-500 AEW&C e um Y-8 RECCE. Em resposta, Taiwan acionou seus próprios caças e lançou advertências via rádio.
Horas antes, Biden havia dito a Xi que os EUA se opõem "firmemente" a qualquer esforço unilateral para alterar o status quo de Taiwan e ameaçar a paz e a estabilidade na região.
Independente de facto há décadas, a ilha é considerada ainda hoje por Pequim como uma "província rebelde", e Xi já deixou clara sua intenção de reintegrá-la ao território chinês.
"A reunificação é uma aspiração de todos os chineses. Somos pacientes, mas se as forças separatistas provocarem e cruzarem a linha vermelha, adotaremos medidas decisivas", ameaçou o presidente durante a cúpula com Biden, que disse recentemente que os EUA defenderiam Taiwan de um eventual ataque.
Já uma resolução aprovada na semana passada pelo Partido Comunista da China (PCC) e divulgada na íntegra nesta terça-feira diz que a sigla tem como "missão histórica" resolver a questão de Taiwan. .