As equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), percorreram nesta semana ruas da Vila São Paulo e da Vila Esperança, em mais uma ação contra o mosquito Aedes aegypti. Mesmo com a queda nos casos de dengue e a revogação do decreto de emergência, na última sexta-feira (29), o trabalho de orientação e de vigilância epidemiológica segue intenso para o combate e enfrentamento à epidemia.
A cidade acumula 22.388 casos de dengue, com 15 mortes. Do total de casos da doença, 7.772 foram registradas em abril, 7.263 em maio e 1.285 em junho — queda de 82,31% em relação ao mês anterior. Já a queda nos atendimentos na rede pública de saúde foi de quase 75%. De 25.017 em maio, foi para 6.280 em junho.
“A constatação da diminuição gradativa dos casos, possibilitou a revogação do decreto que estava em vigor desde o dia 1º de abril e permitiu ações extras da Administração, como a compra de insumos e a contratação de profissionais para reforçar a assistência nos serviços de saúde. Garantimos atendimento em todas as unidades da Atenção Básica, ou seja, próximo da casa das pessoas, e mantivemos equipamentos abertos aos sábados”, destaca o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
Equipes reforçaram as orientações para a prevenção da dengue na Vila São Paulo e na Vila Esperança
Com a melhoria no cenário, a Prefeitura também avaliou e não manterá mais a Nova Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim do Lago e a UBS Tamoio abertas aos sábados para atendimento exclusivo dengue.
“Os pacientes com sintomas leves e moderados, durante a semana, devem continuar procurando atendimento em sua unidade da Atenção Básica referência. Aos finais de semana, a assistência se dará nos Pronto Atendimentos (PAs) Hortolândia, Ponte São João, Retiro e UPA Vetor Oeste. Já para as pessoas com mais de 60 anos, que tenham comorbidades ou que apresentam sinais de agravamento, a orientação não muda: elas devem buscar atendimento nos PAs”, informa a diretora de Atenção Básica à Saúde, Ana Paula Rosa.
Monitoramento
A partir da Sala de Situação da Saúde — montada em dezembro — os técnicos da Prefeitura continuarão avaliando o cenário para a adoção de medidas antecipadas.
“De maneira permanente continuam sendo realizadas as ações de vistoria nos imóveis para a verificação de possíveis criadouros do Aedes, a vigilância epidemiológica de casos suspeitos de dengue e o trabalho de orientação aos moradores. Além disso, iniciamos o levantamento do Índice de Breteau (IB), que quantifica o nível de infestação do mosquito Aedes aegypti por meio de larvas coletadas em imóveis residenciais amostrados estatisticamente. Esse dado serve como indicador para as ações futuras de controle ao vetor transmissor das arboviroses”, ressalta o coordenador da VISAM, Luis Gustavo Grijota Nascimento.
“Não podemos baixar a guarda. É fundamental continuarmos eliminando quaisquer objetos que possam servir de criadouro ao Aedes, além de fazer o descarte correto do lixo. Uma tampinha com água é o suficiente para termos uma nova geração de mosquitos. Se o Aedes não nasce, não temos a doença”, acrescenta o gestor de Promoção da Saúde.
É fundamental que eliminar objetos que possam servir de criadouro para o Aedes aegypti
Vacinação
Jundiaí também prossegue com a campanha de vacinação contra a dengue, voltada para a população de 10 a 14 anos, em cinco serviços de saúde:
Clínica da Família Hortolândia (rua Campinas, 58), das 8h às 18h.
Clínica da Família 1 – Novo Horizonte (avenida Presbítero Manoel Antônio Dias Filho, 1.540), das 8h às 19h30.
UBS Retiro (rua Maria Lúcia de Almeida, 100), das 8h às 16h30.
UBS Tamoio (rua Orestes Barbosa, s/n), das 8h30 às 11h30 e das 13h às 16h30.
Nova UBS Agapeama (rua Luis Carpi, 238), de segunda a quinta, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 16h30, e, às sextas-feiras, das 8h30 às 11h30.
Além de estar acompanhado de um responsável para receber a dose, as crianças e/ou adolescentes devem apresentar a carteirinha de vacinação, documento de identidade com o CPF, e não ter sido diagnosticado com dengue nos últimos seis meses.
Adolescentes e crianças, entre 10 e 14 anos, devem receber a vacina
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ