A Prefeitura de Jundiaí realiza, com o apoio do 12º Grupo de Artilharia de Campanha Barão de Jundiahy, mais uma força-tarefa de enfrentamento e combate à dengue. Entre quinta (23) e sexta-feira (24), as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), vinculada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), e 30 soldados do GAC percorrerão 11 bairros do Município.
Além de reforçar junto à população a necessidade da adoção de medidas para conter o avanço da doença, será feita a busca de criadouros do mosquito Aedes aegypti nos imóveis. O trabalho ocorrerá no período da manhã, iniciando na quinta-feira, pelos bairros Vianelo, Vila Progresso, Bonfiglioli, Jardim Danúbio, Vila Aparecida e Vila Rami. Na sexta, a ação continua nas regiões do Caxambu, Colônia, Vila Rio Branco, Recanto Quarto Centenário e Jardim Guanabara.
“Permanecemos em guerra contra o Aedes. Se o mosquito não nasce, não temos a doença. Essa força-tarefa vem reforçar o trabalho efetuado para mudarmos o cenário. Estamos vendo que a dengue pode se agravar e matar. Contudo, ainda encontramos muitos vasos com pratos, baldes com água parada, caixas d’água sem tampa. Para vencer, precisamos da contrapartida da população”, ressalta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
Ações semelhantes já foram realizadas. Cidade está em guerra contra o Aedes aegypti
Dados
Boletim de Arboviroses, atualizado nesta quarta-feira (22), aponta que a cidade acumula 17.978 casos de dengue, com seis mortes. Desse total, 17.555 ocorrências são autóctones, 180 importadas e 243 estão em investigação para determinação de local de transmissão.
Desde o dia 1º de abril, o Município está em situação de emergência. A partir da Sala de Situação da Saúde — montada em dezembro — o cenário é monitorado diariamente para a adoção de medidas antecipadas.
“Em todas as regiões, houve ampliação nas ações, que vão desde vistorias casa a casa com orientação aos moradores, busca de criadouros e vigilância epidemiológica; nebulização veicular em localidades com alta transmissão; coleta de inservíveis; e campanhas educativas nas escolas municipais e nos terminais de ônibus. O trabalho tem sido intenso, mas não terá efetividade se cada munícipe não fizer a sua parte, eliminando quaisquer objetos que possam servir de criadouro para o mosquito. É necessário interrompermos o ciclo biológico do Aedes, reduzindo os riscos à saúde”, acrescenta o coordenador da VISAM, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.
As equipes estão uniformizadas e com identificação, além de acompanhadas por veículos oficiais. Qualquer dúvida pode ser sanada nos telefones (11) 4589-6340 e (11) 4589-6350.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Arquivo PMJ
