A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) orienta sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Das cerca de 2,2 mil ligações mensais recebidas pela Central de Regulação Operacional (CRO) de Jundiaí, em torno de 36% não se enquadram no âmbito de urgência e emergência.
Com operação 24h por dia, o SAMU visa chegar o mais rápido possível para prestar socorro em casos em que há ameaça iminente à vida, como parada cardiorrespiratória, hemorragia profunda, AVC, acidentes com vítimas, dor torácica, risco de infarto agudo do miocárdio, parto imediato, tentativa de suicídio, convulsões e intoxicação por entorpecentes e medicamentos, entre outros.
O atendimento é iniciado a partir da chamada telefônica para o número 192. O atendente colhe todas as informações necessárias, como nome, endereço, idade e motivo da ligação. Após as primeiras informações, a chamada é transferida para o médico regulador, que avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um equipamento de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com técnico de enfermagem e socorrista, para o atendimento no local; ou, conforme a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro.
“As vítimas atendidas podem ter agravos de natureza clínica, cirúrgica, traumática, pediátrica, psiquiátrica e obstétrica. É fundamental que a população entenda a destinação do serviço. O SAMU de Jundiaí está recebendo muitas ligações para efetuar o transporte de pacientes para consultas médicas e exames, e para serviço de remoção de patologia de baixa complexidade”, informa a gestora adjunta da UGPS e diretora do Departamento de Atenção Ambulatorial e Hospitalar, Daniele Cristina Evangelista.
O médico coordenador médico do serviço em Jundiaí, Marcelo Okamura, observa que os protocolos de atendimento do SAMU são nacionais e o deslocamento das equipes acontece mediante a identificação pelo médico regulador. “Todos são atendidos e orientados. Contudo, os chamados desnecessários, assim como os trotes, prejudicam o trabalho. Solicitamos a conscientização da população sobre quando chamar pelo serviço”, frisa.
No Município, a partir de cinco Unidades de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), são realizados 1,5 mil atendimentos por mês. O serviço foi implantado em 2005.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ