Às vésperas do Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (12), a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) reforça as orientações para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e, também, das arboviroses chikungunya e zika, nos cemitérios da cidade.
A gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, ressalta que, devido às suas dimensões e características, os cemitérios propiciam o acúmulo de água e os focos do mosquito.
“Os cemitérios são pontos estratégicos e, permanentemente, recebem ações. Treinamos os funcionários do Nossa Senhora do Desterro e do Montenegro para orientarem as pessoas e procederem com a eliminação dos focos com água parada. Além disso, em razão da epidemia de dengue, há faixas alertando sobre o perigo da doença nos dois equipamentos municipais. Jundiaí segue com muitos casos da doença, sendo fundamental que os visitantes, tanto dos cemitérios públicos como dos privados, se atentem para não deixar objetos que possam servir de criadouro. Se o Aedes não nasce, não temos a doença”, ressalta a gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.
É fundamental se atentar às orientações para evitar criadouros do mosquito nos cemitérios
Entre as principais orientações estão:
Não deixar o papel celofane ao redor ou nos vasos;
Não levar pratos de vasos de flores;
Furar os vasos com flores artificiais e tomar cuidados com essas flores que podem acumular água entre as pétalas e/ou nas folhas;
Verificar se os vasos fixos nos túmulos estão furados, para não acumularem água;
Observar se as estruturas dos túmulos podem estar com fissuras que possibilitam que a água fique parada e promover a eliminação dessas fissuras a partir da colocação de cimento, terra ou de rejunte para a saída da água.
Cenário
Último Boletim de Arboviroses aponta que Jundiaí registra 11.825 casos de dengue, com cinco óbitos. Do total de ocorrências, 10.030 são autóctones, 165 importadas e 1.630 estão em investigação para determinação de local de transmissão. A cidade tem um caso confirmado de chikungunya e nenhum de zika.
Desde o dia 1 de abril, o Município está em situação de emergência para dengue, com novas estratégias de enfrentamento articuladas pelo Comitê Intersetorial de Prevenção e Combate à doença. A partir da Sala de Situação da Saúde — montada em dezembro — a situação é monitorada para a adoção de medidas antecipadas e de forma transparente.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ