Animais com necessidades especiais são aqueles que, por motivo de doença prévia ou trauma, apresentam algum tipo de deficiência. O Departamento de Bem-Estar Animal (DEBEA), órgão ligado à Unidade de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), da Prefeitura de Jundiaí, tem, atualmente, 13 animais especiais disponíveis para adoção.
As principais causas incluem traumas causados por atropelamentos, quedas e maus-tratos. Também, após certa idade, alguns bichos podem apresentar deficiência visual por conta de catarata ou glaucoma. Existem também doenças virais que podem trazer sequelas ou exigir cuidados especiais como a cinomose nos cães e a FIV e FeLV nos gatos.
“Poodle” é cego
“A adoção de animais especiais e deficientes proporciona uma nova chance de viver ao PET, além da garantia de muito amor e companheirismo entre tutor e o bichinho. Muitas vezes, são animais que não conseguem ser adotados pela condição deles, mas reforçamos o quanto esse gesto é muito importante”, disse o diretor do DEBEA, Wagner Paiva.
A servidora pública Fernanda de Oliveira Cunha é um exemplo. Ela adotou no DEBEA uma gatinha vítima de um incêndio numa casa. “Foi ela quem me resgatou e me resgata todos os dias! Ela é minha maior companheira e a melhor escolha que eu fiz foi adotá-la”, disse.
Servidora pública Fernanda de Oliveira Cunha adotou gatinha que foi vítima de um incêndio
No DEBEA, são 13 animais deficientes disponíveis para adoção, sendo quatro cães cegos e/ou com diminuição da acuidade visual: Thomas, Amendoim, Julius e Poodle; Uma cachorra amputada, a Gertrudes; uma gata paraplégica, a Pretinha; quatro filhotes de gatos com FeLV; e três epilépticos: Gisele, Thomas, Lobinho.
Veterinária do DEBEA, Carolina Ballarini Zetun reforça que manter as vacinas em dia para evitar as doenças virais, como a cinomose, é primordial. “Adotar um animal deficiente também é um estímulo para famílias que têm alguma pessoa com deficiência em casa. E essa condição dos animais não impede a adoção, muito pelo contrário”, disse.
Outras dicas para o cuidado com os animais especiais é “acolchoar” os lugares em que o bichinho mais fica para reduzir possíveis feridas; evitar pisos ásperos e desníveis; e tentar não trocar os móveis de lugar, em vista da adaptação dos animais cegos.
Vale ressaltar que Jundiaí apresenta uma série de políticas para promoção do bem-estar animal. O Departamento do Bem-Estar Animal (DEBEA), por exemplo, realiza o apoio a protetores, atendimento clínico veterinário para a população de baixa renda, adoção, entre outros serviços. O Departamento também ganhará uma nova e ampliada sede, que está em fase inicial de obras.
Para entrar em contato com o DEBEA é só comparecer à Rua Abrahão Farrão, 08 – Parque Centenário, de segunda à sexta, das 9h às 11h e das 14h às 16h. Informações sobre adoção estão no site: https://debea.jundiai.sp.gov.br/.
Cachorrinha “Gertrudes” precisou ter a perna amputada
“Pretinha” tem uma lesão na coluna
“Amendoim” tem visão reduzida
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ