Febre repentina, dor no corpo, nas juntas, atrás dos olhos e até manchas vermelhas na pele. Esses são os sintomas mais comuns das arboviroses dengue, zika e chicungunya, que estão em plena época de expansão com os dias de calor e chuvas. Para evitar as doenças e seus agravos – inclusive a morte – é essencial eliminar das residências e quintais qualquer recipiente que possa acumular água e servir para criadouro do mosquito Aedes aegypti, o transmissor das doenças.
De acordo com o boletim epidemiológico atualizado nesta sexta-feira (26), Jundiaí contabiliza 74 casos positivos para dengue, sendo 55 autóctones. Ainda há um caso suspeito para chikungunya e um para zika. “Em uma semana tivemos o aumento de 58% no número de casos, no geral, passando e 50 para 74. Isso significa que o mosquito está em circulação. O combate é preventivo, eliminando os possíveis locais que acumulem água e se transformem em criadouro”, reforça a biomédica da Vigilância em Saúde Ambiental (Visam), Ana Lúcia de Castro Silva.
Fim do mosquito: eliminar os pratos dos vasos e demais recipientes que possam acumular água é primordial
Painel digital
A Prefeitura de Jundiaí, a partir da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), em parceria com a Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun), disponibilizam painel epidemiológico das arboviroses com informações atualizadas semanalmente relativas ao cenário da cidade.
Na página, que pode ser acessada de qualquer equipamento conectado à internet pelo endereço https://jundiai.sp.gov.br/boletimarboviroses/, é possível identificar os locais onde há mais casos da doença, inclusive com dados sobre o perfil das pessoas mais acometidas (pessoas entre 26 a 59 anos), com pequena diferença entre mulheres e homens.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ