A implantação do novo sistema de abastecimento de água no município, que será construído no Vetor Oeste, avança na DAE Jundiaí e é um dos projetos que terão sequência com prioridade em 2024. Para isso, a DAE realiza o estudo de modelagem econômico-financeira e o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).
O sistema será formado por três novas represas – Rio das Pedras, Ribeirão Ermida e Ribeirão Cachoeira -, além de uma Estação de Tratamento de Água, com capacidade prevista de produção de 370 litros por segundo. A previsão é de que entre em operação no ano de 2027.
Represa Rio das Pedras vista de cima, imagem aérea
Novo sistema de abastecimento será formado por três represas, incluindo a Rio das Pedras (foto), e terá uma Estação de Tratamento de Água
“Jundiaí é referência em qualidade de vida e em saneamento. Garantir o abastecimento para as décadas futuras é resultado de planejamento e investimento no agora. A DAE avança com os projetos para que a Cidade das Crianças supere os ótimos indicadores já obtidos até agora”, elogia o prefeito Luiz Fernando Machado.
“A implantação do sistema é um processo extenso e delicado, por isso, os estudos são necessários para garantir a segurança dos investimentos que virão a ser feitos”, pontua o diretor presidente da DAE, Walter da Costa e Silva Filho.
Segundo ele, o objetivo é atender uma demanda futura, dentro de um panorama de até 30 anos. “A DAE sempre atendeu a cidade com saneamento porque atuou com planejamento, que foi seguido administração por administração. É o caso agora. Estamos pensando no futuro”, complementa.
Andamento
Represa do Jundiaí Mirim vista de cima, imagem aérea
Represa do Jundiaí Mirim é responsável por garantir o abastecimento de mais de 95% da cidade; novo projeto visa atender uma demanda futura
A criação do sistema conta com autorização do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), que expediu, para a DAE, a Declaração sobre Viabilidade Técnica para Implantação de Empreendimentos (DVI), documento que trata sobre obras e serviços em recursos hídricos superficiais e subterrâneos.
A DAE também já publicou os decretos de utilidade pública das áreas e caminha em direção à desapropriação das mesmas, além da obtenção das licenças ambientais. Coube à FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontar a modelagem econômico-financeira do sistema de abastecimento.
“A modelagem vai definir qual a melhor forma para implantação do sistema, seja integralmente pela DAE ou por meio de uma parceria público-privada (PPP), por exemplo. Para isso, a FIPE vai analisar diversos aspectos, inclusive de engenharia”, afirma o diretor superintendente de Gestão da DAE, Evandro Biancarelli.
Já o EIA-RIMA será elaborado pela empresa Prime, visando à obtenção da Licença Prévia (LP) juntamente à Cetesb. Durante este processo, serão avaliados a interferência e os impactos a estas áreas. Feito isso, serão levantados os programas para compensação.
“Estas propostas serão apresentadas à comunidade local e aos municípios por meio de audiências públicas e, mais à frente, ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA)”, explica a chefe da Seção de Sustentabilidade da DAE, Maria Carolina Hertel Dutra e Simões.
Atualmente, o rio Jundiaí Mirim é responsável por fornecer 95% da água que abastece Jundiaí. Além dele, em períodos de estiagem, a DAE faz a reversão do rio Atibaia, cuja utilização é garantida por meio de outorga renovada em 2017, junto ao DAEE.
Assessoria de Comunicação – DAE Jundiaí
Fotos: DAE Jundiaí