Todos os dias de manhã, logo às 8 horas, uma equipe de mergulhadores entra na represa da DAE Jundiaí e ali ficam submersos por quatro horas. No período da tarde, são mais quatro horas. Embaixo d’água, eles realizam a limpeza manual das macrófitas, que estão enraizadas no fundo da represa, em mais uma ação realizada pela DAE Jundiaí para assegurar a qualidade da água que abastece a cidade.
O serviço está sendo executado pela equipe de mergulhadores, certificados e homologados pela Marinha do Brasil, da empresa Brasil Sub Com, em uma área total de 220 mil metros quadrados.
O serviço está sendo executado pela equipe de mergulhadores, certificados e homologados pela Marinha do Brasil, da empresa Brasil Sub Com.
A atividade é mais uma ação realizada pela DAE Jundiaí para assegurar a qualidade da água que abastece a cidade.
Para mergulhar, os profissionais vestem um equipamento de 23 quilos, composto por um cilindro de backup, nadadeiras, máscaras de mergulho, luvas e um traje de mergulho em tecido neoprene. A atividade é acompanhada da balsa por dois supervisores, que, com auxílio de equipamentos de alta tecnologia, monitoram o serviço realizado e mantém contato em tempo real com os mergulhadores.
“Aqui dois mergulhadores entram na parte da manhã e outros dois durante a tarde. Cada dupla fica cerca de quatro horas submersos”, detalha o supervisor de mergulho Lucas Ogawa. Mergulhador profissional há oito anos, Ogawa conta que o trabalho é mais comum do que parece. “Realizamos esse trabalho em qualquer área submersa. Já estivemos em usinas hidrelétricas, empresas de captação de água e plataformas de petróleo, fazendo todo tipo de limpeza.”
ara mergulhar, os profissionais vestem um equipamento de 23 quilos.
Cada dupla fica cerca de quatro horas submersa.
Embaixo d’água, eles realizam a limpeza manual das macrófitas, que estão enraizadas no fundo da represa.
Ao serem retiradas do fundo da represa, as macrófitas se acumulam na superfície. Em seguida, o barco dos mergulhadores leva as plantas até às margens da represa, no Recalque, onde são retiradas pelas máquinas.
Segundo a gerente do Laboratório de Controle de Qualidade da DAE, Karen Tasaka, o objetivo do trabalho é evitar a proliferação das plantas aquáticas. Para isso, é necessário que as macrófitas sejam retiradas manualmente pela raiz. Ela explica ainda que a presença dessas plantas não compromete o tratamento nem a qualidade da água, mas é uma etapa importante do processo. “A água da represa é bombeada para a Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA-A), onde é tratada e então distribuída para as residências, atendendo todos os padrões de qualidade”, afirma.
Assessoria de Comunicação – DAE Jundiaí
Foto: DAE Jundiaí