Campanha menciona ataque; a pedido de Rodrigo Garcia, polícia vai investigar o que houve
Redação Terra
Uma troca de tiros interrompeu a agenda do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em Paraisópolis, na zona sul da capital, na manhã desta segunda-feira, 17.
Nem o candidato nem integrantes de sua equipe ficaram feridos. Após o ocorrido, Tarcísio se manifestou nas redes sociais, dizendo estar bem e informando que um dos atiradores foi baleado.
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) - que apoia a candidatura de Tarcísio, não mencionou a possibilidade de atentado, apenas confirmou que o candidato está bem e que mandou a polícia apurar a ocorrência.
Em Brasília, durante coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou o assunto e tampouco cravou que se trata de um ataque contra o aliado. “O evento de hoje, sendo ou não contra ele [Tarcísio], é um sinal de que ele deve se preocupar ainda mais com sua segurança”.
O general Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GCI), estava no local e também se manifestou. “Tarcísio já foi evacuado [do local], não sofreu nenhum ferimento. Um dos atiradores foi apreendido e não houve maiores problemas”, resumiu. “É mais um evento desagradável que não estamos livres de acontecer”.
Ao Estadão, Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio no segundo turno, afirmou que ainda não estava sabendo do ocorrido, já que cumpria agenda de campanha, mas disse repudiar “toda e qualquer forma de violência”.
"Isso vale para (20)18, (20)20 e (20)22″, disse. “Estou fazendo uma campanha de paz e muito respeitosa. Nunca faltei com educação com respeito com ninguém, sempre tratei meu adversário com muito respeito."
Em nota, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, disse "lamentar o incidente e aguardar a apuração do caso pelas autoridades".
Ao Terra, a Polícia Militar confirmou ter recebido uma solicitação de apoio na região por volta das 11h25, mas ainda não tem informações detalhadas sobre as circunstâncias.
A reportagem também tentou contato com a campanha de Tarcísio e com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Logo que houver retorno, a matéria será atualizada.
