Segundo o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, Jorge José Guaranho não corre risco de morte
Redação Terra
O policial penal bolsonarista Jorge José Guaranho, acusado de assassinar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda, está internado em estado grave, sedado e intubado na enfermaria do hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do estado paranaense. Ele aguarda vaga para a UTI da instituição. As informações são do boletim médico divulgado nesta segunda-feira, 11.
O agente penitenciário sofreu traumatismo craniano, provocado pelas agressões sofridas na cabeça, e fermimentos causados por três disparos de arma de fogo. Nesta segunda-feira, ele também teve a prisão preventiva decretada e está sob custódia policial.
Mais cedo o Secretário de Segurança Pública do Paraná (SESP), Wagner Mesquita, revelou à GloboNews que o estado de saúde de Guaranho era "grave, porém estável e sem risco de morte no momento".
Mesquita também descartou a federalização do caso. A possibilidade de federalizar a investigação surgiu diante da descoberta de publicações contra petistas feitas, em 2017, pela até então delegada que conduzia o caso, Iane Cardoso. Com a notícia, a liderança da investigação foi transferida para Camila Chies Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.
A federalização permite a transferência de uma investigação para a Justiça Federal. Ela é feita quando há indícios de grave violação de direitos humanos e as autoridades locais são incapazes de responder efetivamente sobre o crime.
O crime
O tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, foi assassinado em sua própria festa de aniversário de 50 anos pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho. O crime aconteceu na noite de sábado, 9, em Foz do Iguaçu, no Paraná, quando o agente penitenciário invandiu a comemoração de Arruda e atirou contra ele. (*Com informações do Estadão Conteúdo.)