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Ômicron: pílula da Pfizer funciona contra variante do coronavírus, diz farmacêutica

Publicada em 19/01/22 às 09:23h - 140 visualizações

por TV Jundiai Hoje


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 (Foto: TV Jundiai Hoje)
Empresa americana anunciou resultados de testes com a nova cepa em laboratório; medicamento reduziu em quase 90% risco de morte e hospitalização pela doença
Matheus de Andrade

SÃO PAULO - A nova pílula contra a covid-19 da Pfizer, Paxlovid, foi eficaz contra a variante Ômicron do coronavírus em testes de laboratório, um sinal inicial encorajador de que o medicamento poderá ser importante enquanto a cepa se espalha. Em comunicado, a empresa anunciou nesta semana que o principal componente do medicamento, o nirmatrelvir, funcionou em três estudos laboratoriais separados. Os resultados, porém, ainda não foram publicados em revista científica nem revisados pelos pares.

O medicamento reduziu o risco de hospitalização ou morte em quase 90% em comparação com placebo para pacientes de alto risco quando tratados dentro de cinco dias do início dos sintomas, disse Mikael Dolsten, Diretor Científico da Pfizer. Os dados sugerem que a terapia oral "pode ser uma ferramenta importante e eficaz em nossa batalha contínua contra esse vírus devastador e as variantes atuais de preocupação, incluindo a Ômicron altamente transmissível. Continuaremos monitorando a atividade do tratamento em ambientes do mundo real e acreditamos que essas descobertas in vitro continuarão sendo validadas", afirmou Dolsten.

No primeiro dos estudos em laboratório, o nirmatrelvir foi testado contra a Mpro - uma enzima que o coronavírus precisa replicar - em várias variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, em um ensaio bioquímico. "Os resultados mostraram em todos os casos que o nirmatrelvir foi um potente inibidor do seu alvo", afirma o comunicado.

O Paxlovid está atualmente autorizado para uso condicional ou emergencial em vários países do mundo, e a Pfizer submeteu pedidos de aprovação ou autorização regulatória a várias agências sanitárias e antecipa outras decisões regulatórias a seguir, diz o comunicado. No Brasil, ainda não há pedido registrado. A empresa lembra que continua a investir para apoiar a fabricação e distribuição do medicamento, incluindo a exploração de opções de fabricação por contrato, e elevou suas projeções de produção de 80 milhões para 120 milhões de cursos de tratamento até o final de 2022.



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