Luciano Bonilha, responsável por comprar artefato pirotécnico que deu início ao incêndio na boate Kiss, precisou de atendimento médico
Um dos réus que serão julgados pelo júri popular que analisa a tragédia da boate Kiss passou mal, gritou e chorou ao chegar ao Foro Central de Porto Alegre nesta quarta-feira, 1ª, no primeiro dia do julgamento da tragédia que deixou 242 mortos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013.
De acordo com a emissora SBT, Luciano Bonilha Leão foi chamado de assassino ao chegar ao local. As imagens mostram ele respondendo, muito abalado, às ofensas. "Eu não sou assassino", gritou o réu, sendo aparado pelos advogados.
Segundo a reportagem, Luciano Bonilha precisou de atendimento médico e foi levado ao ambulatório do tribunal.
Bonilha está entre os réus como acusado de ter comprado o artefato pirotécnico que deu início ao incêndio na casa noturna. Outras três pessoas também serão julgadas: Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann - sócios da boate Kiss - e Marcelo de Jesus dos Santos, ex-vocalista da banda Gurizada Fandangueira.
As famílias das 242 vítimas, e outros 636 feridos, esperam uma resposta da Justiça sobre a tragédia, que ocorreu durante o show do grupo. A expectativa é de que o júri dure entre 10 e 15 dias.