O empresário Luciano Hang desabafou na noite desta quarta-feira, em suas redes sociais, a respeito do tratamento recebido na CPI da Covid, onde o dono das lojas Havan prestou depoimento sobre a defesa do chamado 'tratamento precoce' contra o coronavírus, o incentivo de medicamentos sem comprovação científica, a adulteração do atestado da morte de sua mãe, vítima da covid-19, financiamento de fake news, entre outros assuntos.
Hang teve diversos embates com os senadores da comissão, principalmente com o presidente da CPI, Omar Aziz, o vice Randolfe Rodrigues, o relator Renan Calheiros, além dos senadores Otto Alencar, Humberto Costa e Rogério Carvalho. O empresário afirmou que se sentiu "perseguido e humilhado", além de ser "tratado como bandido".
"Ficou evidente o motivo da minha convocação: minhas opiniões e minha coragem de manifestar apoio ao que acredito. Fui perseguido e humilhado. Agiram com total desrespeito à minha mãe, a mim e minha família", disse Hang, citando a perda de Regina Hang, no dia 3 de fevereiro. A mãe do empresário tinha diversas comorbidades, como problemas cardíacos e diabetes, e teve a certidão de óbito fraudada pela operadora de saúde Prevent Senior.
O dono da Havan, que por muitas vezes fugiu das respostas dos senadores, reclamou do tratamento que recebeu da CPI. "Ficavam me interrompendo a todo momento. Eles podiam falar o que bem queriam, mas naquela cadeira eu estava sendo tratado como bandido. Não apresentaram prova nenhuma, ficavam me perguntando coisas de 2018 só para desviar o foco da CPI, porque sabem que não existe nada contra mim. Nunca imaginei na minha vida de empreendedor e cidadão passar por esse tribunal de inquisição".